Não gosto dessa coisa de publicar um post com data antiga, mas eu já havia planejado ele e não postei porque aconteceram várias coisas e eu acabei me atrapalhando com o tempo. Mas aí está... clique para ampliar. :)


Um pouco do que passou pelo meu instagram esse mês. @pablogalvao

Um milhão de anos se passaram desde a última vez que postei sobre inspirações decorativas. Acontece que, com tanta coisa motivando posts pessoais rolando e com a correria dos meus dias acabo nem tem tempo ou sentindo necessidade de posts assim. Hoje deu vontade depois de ter visto esse... apartamento?

Começando pela sala, que traz invejáveis janelas que proporcionam um invejável banho de luz. Reparou no cordão de led que contorna a moldura das janelas? Almofadas multi coloridas e confortáveis. O papel de parede de estampa discreta dá um ar de sala tradicional ultra aconchegante.


Vários pontos positivos também na cozinha. Bancada com tampo de madeira, parede de tijolos rústicos e papel de parede feliz. Talvez eu só repensaria na luminária deslocada ali em cima. :P


Mais papel de parede colorido estampado.


No quarto, uma caixa de madeira rústica faz vez de criado, que ficou charmosíssimo com esse quadrinho na parede. E pra conversar com o criado, uma escada velha que apóia livros se faz de mini biblioteca. s2


E pra finalizar, um quarto de criança. Já vi mais belos.

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Volto muitíssimo em breve para o décimo e último post do mês. ;)

Enquanto espero meus clientes chegarem (atrasados, pra variar), senti a necessidade de escrever essas palavr... (a campainha toca neste exato momento anunciando a chegada do casal).

O que queria dizer antes do atendimento, é que estou cansado. Sabe quando chega aquele ponto em que você se pergunta o porquê de estar ali, correndo tanto e ocupando tanto a cabeça com coisas que você não quer pra si? Tenho a sensação de que estou forçando diariamente ser alguém que não sou, sinto estar desperdiçando meu tempo com algo que não é pra mim, algo pelo qual não nasci pra fazer.

Essa coisa de fingir, praticamente atuar o dia todo meio que me destrói um pouquinho por dentro. Um desperdício de tempo. Por dentro sou um turbilhão de ideias, mas toda essa situação acaba abafando todas elas, e decepcionadas e abandonadas, elas partem dessa para uma melhor e dão lugar para um mundo de coisas que não posso esquecer (retornos, prazos, preços, e ainda tenho que me lembrar de passar a imagem de estar gostando daquilo).

Não tem sido fácil, e eu não tenho me sentido plenamente feliz. O bom é que assim que fecho as portas de entrada atrás de mim, deixo lá dentro todo aquele sentimento ruim, e nesse momento repito em pensamento "minha vida está aqui fora", e me envolvo na ideia de que tenho pela frente pouco mais de 12 horas para não pensar em nada daquilo.

Vi um Concerto de Ópera. Fotografei. Fiz hora extra no trabalho. Almocei de forma nada saudável, porém rápida e prática. Ajudei a transportar um Piano. Toquei. Cantei. Abasteci o carro e percebi depois do tanque cheio que o cartão ficou em casa. Dormi tarde. Levei a Lolla para passear de carro algumas vezes. Almocei na casa da Vó. Fui ao shopping trocar um par de Keds que soltou a sola. Visitei minha irmã no hospital. Comi demais. Deitei e cochilei com a Lolla. Fiz tricô. Ensinei minha priminha a fazer a mágica do rei e da rainha. Fiz compras. Comprei chocolate para derreter e finalmente usar a forminha de bombons que comprei há meses. Não organizei meu quarto. Tomei remédio pra dor de cabeça. Dormi tarde. Acordei vesgo de sono.


Sexta feira é dia de organizar minha lista de anotações mentais com tudo o que preciso/quero fazer no fim de semana. Nem sempre dá tempo de fazer tudo o que pretendo, e às vezes acontece de não dar tempo de nada mesmo.

Embalado por essa onda de nostalgia em que fui atirado logo cedo ao ler esse tweet, resolvi que desrascunharia (tiraria dos rascunhos) esse post que já está todo empoeirado no fundo da caixa dos rabiscos esquecidos, há mais de um ano.
Quando comecei o post fui inspirado por um outro do blog da Lolla que, infelizmente, não está mais no ar. O título era memórias de uma ex internauta, e se me lembro bem falava dos primórdios do mundo blogueiro.

Teve um pessoal que criou um post coletivo sobre o assunto e eu resolvi participar também, mesmo não estando no grupo. Juntar memórias e falar sobre coisas que me fizeram feliz é sempre muito bom.

Já comentei em algum lugar que tenho blog desde os 12 anos. Vários e vários "templates" (layout) existiram, e era uma das coisas que eu mais gostava de fazer, tanto que certa vez cogitei a ideia de cursar Web Design, mas depois acabei descobrindo essa minha paixão e não teve jeito. Infelizmente nenhum desses blogs podem ser acessados hoje porque com o tempo fui desativando e excluindo.
O negócio é que aprendi à mexer com Photoshop muito cedo, e no começo explorava ao máximo cada recurso que eu conhecia. Muitas vezes acabei exagerando demais e criando um verdadeiro carnaval, mas que atire o primeiro brush de folhas quem nunca exagerou. :P

Entrei no mundo em HTML através do meu primo (nunca perguntei pra ele como é que ele começou), e aos poucos fui conhecendo a linguagem em si. Logo depois surgiu a oportunidade de usar o WordPress e desde então nunca mais enfiei a cara num arquivo do bloco de notas (usando excessivamente o comando CTRL+F) alterando milimetricamente medidas para encaixar o post exatamente sob a imagem. Sou da época do HTML manual.
Não fui feliz com o WordPress, até porque sentia muita dificuldade de fazer qualquer coisa. Se eu disser que fui uma das pessoas que mais procurou tutoriais do assunto internet afora, talvez não esteja exagerando tanto. Dependi, e agradeço muito à ele, de um amigo que sempre teve mais facilidade pra essas coisas, mas o fato de não ter total autoria dos meus 'themes' me incomodava um pouco. Resolvi então sair dessa (triste) vida, e ser feliz com a simplicidade do blogger. Mantive o domínio que já havia sido comprado anteriormente na época wordpresiana e acabei perdendo todos os posts daquela época.

Fuçando em alguns servidores de imagens que usava, encontrei algumas de themes antigos. Os mais velhos ainda, da época dos candydolls vou ter que dar uma procurada nos arquivos obscuros do meu PC. Se encontrar alguma coisa volto pra fazer um edit. Não clique para ampliar. #vergonha


Voltando ao clima nostalgico, lembro que baixei muito template do byMarina e do Brumaximus, roubei endereços de arquivos .MIDI pra colocar música no blog, criei frases do tipo "não deixe o Pablo saber que você está aqui" pra ameaçar quem ousava fuçar meu código fonte, amava candydolls e alterava a roupa do bonequinho conforme as estações e tinha o maior orgulho de dizer que uma vez consegui fazer um deles piscar num gif. No Natal eu colocava um efeito de neve que caia sob a tela, mesmo suando de calor na cadeira enquanto fazia isso. Participei de vários concursos de blog, criei e administrei também dois ou três deles, já fiz um comentário padrão e copiei e colei em vários blogs ao mesmo tempo, perdi vários amigos virtuais nessa época. Passei madrugadas com a cara enfiada num bloco de notas e num arquivo do Paint (antes de descobrir o CS) pra desenvolver um template legal, uma vez criei um pro meu primo que era apaixonado pela Hilary Duff e para vários outros primos. Colocava no cantinho da imagem o endereço do meu blog, e ficava super feliz sempre que recebia um novo comentário, o blog meio que dependia deles pra existir. Naquela época eu me preocupava mais com o visual do blog do que com o conteúdo. Os posts tinham trilhões de emoctions personalizados conforme as cores do theme.

Tempo bom, aquele. Tenho o maior orgulho de dizer que sou um blogueiro idoso. :) Faça o teste aqui.

E ontem foi o primeiro dos próximos previstos 150 dias de internação da minha irmã. Todos estamos mais uma vez tentando nos adaptar ao vazio que a ausência dela nos causa. Pelo menos dessa vez elas estão aqui na cidade mesmo, e se quiser dá pra dar um pulo lá todos os dias, já que é bem próximo de onde eu trabalho, mas olha... não é fácil viu?

Até a coitadinha da Lolla tem sentido com toda essa situação. Ontem a noite quando cheguei em casa ela faltou virar do avesso de tanto que pulava e mordisquelava meus dedos. A neguinha agora passa o dia todo sozinha, judiação.
Hoje cedo acordei e vi que ela não estava em sua almofada, fui até o quarto da minha mãe e lá estava ela sozinha, deitada sob o pufe que fica ao lado da cama como costuma fazer todas as noites, para ficar perto da minha mãe e irmã. Aquilo me cortou o coração. :(

Eu comecei a semana com um nó marítimo na garganta, mas agora parece que já estou melhorando na prática de contrair os músculos faciais para forçar sorrisos. A chuva também tem colaborado bastante... sempre me animo com esse tempo úmido e cinza. s2

Bom... aqui estou eu tentando lutar contra a tristeza e os maus pensamentos, e tentando enxergar o tal do lado bom das coisas, mesmo que agora, olhando assim de relance parece não existir.

Palavra de ordem: Fé

Acho essa ideia incrível. Já vi vários projetos com ela e a vontade de fazer algo parecido em casa acaba de ficar imensa.
A ideia dessa vez foi divulgar a inauguração de um restaurante vegano em Madri, e foi desenvolvida por três amigos, arquiteto, designer de interiores e diretor de arte. Com o foco principal na diversão, o grupo cria experiências em design para divulgar marcas, eventos e o que a criatividade permitir. O grupo faz parte de um coletivo chamado fos, e pelo que entendi esse é o primeiro trabalho do trio. Clique para ampliar.

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Vi primeiro aqui. Achei incrível e já estou acompanhando o coletivo pelo facebook pra ficar por dentro de tudo o que resolverem aprontar. :)

Só minha vó tinha (e ainda tem, se pedir) a paciência de, durante horas, ficar enchendo saquinhos plásticos só pra eu estourar.
Infelizmente, quando a gente cresce, o termo "encheção de saco" deixa de ser sinônimo de alegria e boas risadas.

Feliz Dia das Crianças. :)

O fato de que o tempo passa e leva com ele um bocado de coisas, não é novidade pra ninguém, mas que ele pode levar até sua capacidade de escrever e agradar aos outros com sua letra é algo que realmente me impressionou.
Lembro que minha antiga chefe, no meu antigo emprego, tinha uma letra extremamente desgrenhada, pior que de criança. Ela sempre justificava sua descoordenação pela falta de prática, sabe? Aquelas coisas do mundo moderno, de digitar ao invés de escrever e etc. Eu, no fundo, nunca acreditei.

Acabou que, o destino se encarregou de me fazer pagar por pensar mal da coitada, me fazendo sentir na pele que essa coisa de parar de escrever realmente prejudica a gente. Meu caso de disgrafia começou com a faculdade onde éramos obrigados à escrever muito rápido sob superfícies nem sempre adequadas. Ter aulas na praça nem sempre é só alegria, tá vendo? Fazer mil anotações para ter como me defender depois, no caso dos professores com problemas sérios de bipolaridade crônica que se contradiziam a cada aula, acabava me fazendo optar pelos blocos de texto do iPhone.

Acho que o pior é ter sido elogiado desde pequeno pela letra bonita, isso meio que acabou deixando meu ego tão mal acostumado que agora não aceita e faz cara feia toda vez que alguém diz que não entende o que escrevo.

Ontem aconteceu algo aqui na loja que, pra mim (e para meu ego até então inflado) foi a gota d'água. Ela me pediu para trocar a etiqueta de uma peça, mas que era pra mandar alguém reescreve-la pra mim. Olhei pra ela com um sorriso amarelo e disse: ok, muito obrigado!. Muito obrigado por ter feito um furo no meu ego e me incentivado à tomar uma decisão.

Ontem comprei um caderno de caligrafia.

Hoje. Aqui.


Volto logo pra falar mais sobre algumas coisas em que estou trabalhando e elaborando por aqui. :)