Apaixonar-se pelas pequenas coisas e descobrir que elas são as que realmente importam. Mesmo que o dia tenha sido conturbado, poder sentir-se grato ao contemplar um espetaculoso pôr do sol cheio de cores. Respirar o ar fresco do anoitecer e inspirar energias renovadoras. Ser otimista e ter certeza de que o próximo dia será melhor, e mesmo que não seja, ter a oportunidade de colocar em prática tudo o que os outros dias difíceis me fizeram aprender. Viver, espetáculo gracioso e cheio de surpresas. Uma dádiva, um presente de Deus.

Tinha prometido à mim mesmo que não postaria antes de amanhã. Mas como estou num momento de inspiração extrema (começou à chover), e encontrei o que estava procurando na internet, resolvi pegar um café e escrever.

Ontem tive a oportunidade de ver o filme The Vow. Sinceramente não sou muito fã de romances, mas essa história me cativou de certa forma. O que mais me chamou a atenção foi a decoração do loft em que se passa parte da história, eu chegava até pausar o filme só pra reparar nos detalhes. Dei uma fuçada na internet e encontrei as fotos do lugar. As fotos não ficaram tão bonitas, acho que deve ser por causa da iluminação usada na hora da filmagem que deixava os ambientes muito mais aconchegantes. Clique nas imagens para ampliar.

O estilo é bem eclético, misturando algumas peças bem rústicas e envelhecidas junto com outras que tem um pé no clássico ou retrô. Consegue ver a Eero Saarinen avermelhada ali, do lado direito da coluna que divide a foto?

O que mais chama a atenção é a bagunça aconchegante. Muito inspirador. O engraçado é que no post anterior eu falava de organização. Bipolaridade é tendência.

E esse fundo de madeiras rústicas... tem como não querer um igual?

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A cozinha é a melhor parte. Os tijolinhos criam uma composição maravilhosa com os revestimentos turquesa. Vasinhos com plantas na janela e quase todos os objetos aparentes fecham a composição de forma muito harmoniosa. Não deixe de ver o filme, nem que seja só pelo loft!

Agora vou aproveitar o restinho da tarde chuvosa e minha inspiração transbordante para fazer outras mil coisas que estão na fila.

A inspiração para a foto da décima segunda semana do projeto surgiu à partir de uma ideia que vi há muito e muito tempo. Trata-se de um artista que tem mania de organização. Ele pega cenas do cotidiano e organiza de uma forma muito criativa. Peguei essas duas fotos onde ele trabalha a ideia de organização por cor em um estacionamento e em um parque. O nome do artista é Ursus Wehrli.

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Como estava mexendo nos meus livros, resolvi também organizar por cor. A mescla de cores dos meus não ficou tão bonita como a do meu irmão, que também resolveu aderir à ideia. O problema é que não tenho livros com capas amarelas, o que daria todo um charme. Mas a ideia de organizar por cor é bem divertida, além de ficar super bonito. Recomendo.


Se quiser tentar comece com a cor preta, vá oscilando para o azul (sempre do escuro para o mais claro, da direita para a esquerda), comece com os verdes, vá para os amarelos, alaranjados, vermelhos, rosas e então para os brancos. Lógico, vão ter capas que terão várias cores, então você deve avaliar qual a cor que predomina. Alguns dos livros da saga Harry Potter tem esse 'problema'.

Hoje fui me dar conta de que já faz um bom tempo que não posto inspirações de interiores. Por causa da correria, não tenho visitado tantos sites de decoração como antigamente. Hoje o dia foi mais tranquilo e eu consegui ver e trazer coisa nova.

Essa é uma casa de 1910, que foi renovada de forma muito cuidadosa, para não tirar o ar retrô que já existe ali há tanto tempo. Com uma pequena ajuda da IKEA e muita tinta branca, essa casa esbanja harmonia, paz e muuuita inspiração.

Detaque para o chão, provavelmente original, de ladrilhos hidráulicos.

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Se eu pudesse, mandava colocar madeira não chão do meu quarto e pintava de branco, assim como fiz com o teto.

A ideia é instigar a imaginação ao observar pequenos blocos coloridos, montados numa ordem lógica de uma forma minimalista e que nos remete à personagens clássicos. Consegue identificar todos eles?

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Na ordem: Asterix e Obelix, Pato Donald e seus Sobrinhos, Ernie e Bert, Tartarugas Ninjas, Os Smurfs, South Park e Os Simpsons.

Na minha época não existiam tantas cores assim, eram apenas as primárias, verde, branco e preto. Ganhei meu primeiro balde de LEGO quando fiz 8 anos (obrigado, vô). Desde então, vários mundos de fantasias foram criados. Parques de diversões (sim, eu já montei rodas gigantes, barcos vikings, elevadores) cidades, lanchonetes (com cachorro quente de massinha, drive thru), pequenas mansões de luxo e castelos e tudo o que minha imaginação permitia. Acho que esse foi um dos fatores que influenciou na escolha da minha profissão.

Não sei porque, mas quando estou deprimido minha mente começa à relembrar dos tempos de criança. Me deixa muito confortável. Bom, né?

Não tenho me sentido muito inspirado pra postar ultimamente. O friozinho chegou e com ele veio uma onda de tristeza que não consigo explicar nem o motivo. Algumas coisas na minha vida continuam complicadas, e tenho sentido complicações para resolver algumas outras que antes eram simples.

Há muito e muito tempo eu vi esse vídeo no blog de uma amiga querida e achei muito bacana. Gostei da simplicidade na forma de pensar, e é tudo o que tenho precisado ultimamente, achar a simplicidade nas coisas.


Vou aproveitar pra postar também a foto da semana. Tirei no domingo passado, e desde então não peguei mais na máquina. É, a semana foi difícil.


Olhei pela janela para ver como estava o tempo e vi essas nuvens lindas. Acho muito bonito quando elas ficam amareladas com a luz 'crespuscular' do sol.

Ainda estou terminando de responder todos os comentários que recebi no blog, não tem sobrado muito tempo ultimamente. Essa semana vai ser bem corrida, mas espero que tudo dê certo.

As coisas por aqui estão realmente certas? O que há de errado? O que falta? As coisas simples, às vezes parecem ser as mais complicadas. Tenho me sentido estranho, de uma forma que nem eu mesmo conheço. Não sei o que anda acontecendo. Me sinto incomodado. Onde isso vai parar? Achei que as coisas já tinham sido resolvidas. Achei que tudo já tivesse voltado ao normal.

São tantas coisas na minha cabeça, tantas incertezas. Acabo achando que a única solução é simplesmente esperar. Sentir profundamente o vento fresco que entra pela janela trazendo o cheirinho de chuva pré caída e, simplesmente esperar.

No fim, quem sabe eu não descubro que é tudo coisa da minha cabeça?

Recebi esse email da minha querida amiga Anita. Ela sabe que sou apaixonado por intervenções urbanas e quando ela viu teve certeza que eu ia gostar. Realmente, eu achei o máximo. São de ideias assim que esse mundo precisa, pelo menos para deixar nossos dias um pouquinho mais coloridos.

O email traz um breve texto sobre o vídeo, o mesmo que, depois procurando mais à fundo descobri ser publicado pelos próprios autores do vídeo no YouTube.


A Luz não é mais a mesma. Nem a Sé (ou seria... Fé?). Camões chama atenção de todos para si enquanto Baden Powell está mais bossa do que nunca. A Avenida Paulista tem agora seu coração em Fernão Dias Pais. São Paulo acordou diferente...

Com a vontade de viver algo novo em seus cotidianos e munidos de iPhones e cameras, vinte amigos invadiram as ruas da cidade durante madrugada para levar corações e amor às estátuas da Sé, Anhangabaú, República, Arouche, Ibirapuera e Trianon.

O que a gente queria?
Colocar um pouco mais de amor no cotidiano do outro e no próprio coletivo que espera que os pontinhos vermelhos espalhados pela cidade despertem sorrisos, um respiro no meio desse caos que vivemos e, claro, muito amor - afinal AQUI BATE UM CORAÇÃO!

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Que alívio postar o vídeo sem culpa, agora que essa frescura do ECAD acabou! Esse vídeo me fez lembrar uma outra coisa, conhece minha coleção de corações de calçada?

Primeiramente quero agradecer, de coração, todos os comentários no post passado. Ultrapassei todas as minhas espectativas. Realmente achei que as fotos não tinham ficado tão boas, mas depois de tantos elogios acabei aceitando. São essas coisas que me animam à continuar me empenhando com o blog e à sempre trazer novidades, imagens inspiradoras, fotos de coisas legais que eu vi/fiz. Responderei cada um deles, mesmo que demore um pouquinho.
Essa semana resolvi deixar o sedentarismo de lado e fazer alguma coisa pra mexer o esqueleto (e toda a gordura que o envolve). Estou para começar algumas aulas de alongamento e talvez volte também pra academia, então provavelmente meu tempo livre será um pouco mais escasso, mas é só uma questão de acostumar.

Hoje o dia começou bem mas ficou meio conturbado por algumas razões. Estou respirando fundo e tentando me equilibrar novamente. Hoje é dia de postar a foto do projeto.


Comecei esse cachecol já faz mais de um ano. Acho que foi o primeiro trabalho com tricô... mas com o tempo fui desanimando. Esses dias fui visitar algumas lojas de roupas e vi que já estão lançando coleções para o Outono/Inverno, isso meio que me animou à continuar com ele. Já estou quase terminando um novelo e já vou pegar o outro. Quando se está sem computador é necessário encontrar várias outras formas de passar o tempo. Essa semana não tem desculpa, vou mandar o note pro concerto.

E então, finalmente consegui tirar e editar as fotos do meu quarto (não, meu PC ainda não voltou a funcionar). Não ficaram exatamente como eu sonhava, mas acho que já dá pra mostrar as mudanças.

Começando pela parede amarela. Tudo começou quando eu tive a ideia de pintar apenas uma faixa da largura da janela descendo do teto ao chão, para fazer a vez da minha cabeceira. Assim eu comecei. Comprei os materiais, medi e já colei as fitas na parede. Passei primeiro uma camada de branco para esconder a sujeira, e parti para o amarelo.

Quem já usou essa cor sabe que é uma delicinha de pintar. Duas demãos e eu já tinha a minha faixa/cabeceira pronta! Mas quem disse que eu fiquei feliz com o resultado? Passei dois dias olhando pra ela e me sentindo descontente. Faltava alguma coisa. Visitei mais algumas outras centenas de páginas na internet, folheei mais algumas revistas e decidi o que queria fazer. Puxei a escada de novo e repintei de branco a parte de cima da janela. Fiquei um pouco mais feliz. Pouco depois decidi fazer as faixas, misturei um pouquinho de branco na cor amarela, marquei a parede, passei as fitas e pronto. Confesso que essa foi a parte que mais deu trabalho, mas valeu a pena.

Entre os objetos na foto está minha fronha. Eu sempre quis ter um gato preto, mas como a minha paixão por hamsters é maior, fica impossível ter os dois. Essa "fronha de estimação" meio que representa isso.
E também, meu criado mudo DIY. Lembra dele?

Essa tábua de madeira veio de um pallet de quando eu fiz minha cama. Lixei, envernizei e fiz alguns furos na parede. Pronto... agora tenho uma prateleira! Comprei as molduras brancas, peguei um pouquinho da tinta que sobrou de quando pintei minha parede cinza, fiz algumas misturas e pintei os porta retratos, agora só faltam as fotos. Estou terminando de selecionar algumas e logo logo vou ter o que colocar nelas. Consegui um pacote de revelações na internet e preciso aproveitar a promoção.

Minha vaquinha, trazida de um evento em São Paulo, sob o livro "As Coisas" que falei no post passado. Encontrei numa livraria aqui na minha cidade mesmo. Em baixo dele, o primeiro livro "Peanuts Completo - 1950 a 1952", que tem todas as tirinhas feitas por Charles M. Schulz. Logo atrás, meu porta retratos com uma foto minha, de criança. Na frente, meu porta trecos... controle do ar, controle do despertador, remédios de alergia, máscara para dormir e etc.

Aproveitei para tirar fotos de outros pequenos detalhes no meu quarto. Mini Panton, Cacto que meu irmão cuida, Alce de papel ganhado numa feira de design, meu diário de frases e uma moldura com uma ilustração muito bacana (gostaria muito de saber quem é o autor). Atrás de tudo, uma moldura vazia, minha paixão!
Minha arara, que serve de guarda roupas para algumas peças. Uma vez comentei aqui no blog que eu não queria mais meu guarda roupas. Não consegui me livrar totalmente dele, mas consegui deixá-lo bem mais organizado.

No outro canto do quarto é onde ficam meus tsurus. O ângulo da foto não está ajudando muito. Acredite, olhar ao vivo é muito mais bonito. Praticamente virei de ponta cabeça pra tentar fazer uma foto boa, não tive muito sucesso.

Gostei muito do resultado. Sem gastar muito, consegui dar uma cara nova ao meu quarto. O nome e código da cor é Capa de Chuva* 39YY 66/813, da Coral. Logo logo sei que vou começar a sentir cóseguinhas pra mudar mais alguma coisa. Sabe aquele tipo de pessoa acomodada, que não gosta de mudanças e fica sempre do mesmo jeito, vivendo sempre a mesma rotina? Então, sou o contrário disso.

Editando. Aaah, quase ia me esquecendo. A colação de grau foi um sucesso. Claro, foi extremamente cansativo mas valeu a pena! Foi muito bacana rever o pessoal (mesmo que pequena parte dele) depois de tanto estresse que passamos juntos! Infelizmente não consegui fotografar porque não era permitido. Agora é só esperar os fotógrafos presentes virem oferecer fotos com poses óbvias por preços absurdos. É a vida!